Os saudosistas e amantes das primeiras fornadas de Resident Evil têm bom remédio para voltar ao legado mais cáustico e porventura conservador e elitista que a Capcom ergueu dentro do género “survival horror” onde se sente definitivamente como peixe na água. Há o antes e o pós RE4 e claro, também se devem compreender os méritos, progressão e necessidade por cada uma dessas fases. De todo o modo, alimentando uma nova série de relançamentos de pretéritos episódios, sob a epígrafe arquivos de Resident Evil, a Capcom volta a solidarizar-se com a Nintendo, transferindo da GameCube para a Wii uma boa parte das suas reservas exclusivas, descobrindo na profunda latitude do aparelho da Nintendo uma forma de levar a origem do medo (e dos melhores episódios do – chamemos-lhe assim – primeiro acto de Resident Evil), para junto de jogadores que tenham passado ao lado do convívio com a GameCube. No entanto, o público fiel à série sabe como funcionam os primeiros episódios da série. Conhece as dificuldades do sistema de controlo, que alguns ditariam de enfermo, mas que em boa verdade é compatível e perfeitamente enquadrado na atmosfera horrenda que a Capcom soube desenhar ao milímetro. O sistema de gestão de objectos tão apertado, aflitivo dir-se-á, pondo no jogador a tarefa de sopesar o que tem em mãos, apostando somente nos objectos que lhe serão directamente valiosos e deixando para trás outros que poderão fazer a diferença. Um sistema de gravação pouco ortodoxo, embora vocacionado para gravar nos momentos ideais, mas em nada se compadecendo para com o momento em que o jogador pretende fazer uma pausa.
Rapidshare
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